Seguindo uma vontade criada ao ler um pequeno escrito sobre o mar, decidi ontem de madrugada dar uma passagem à praia, ver a agua e o mar, o rebentar das ondas nas rochas escarpadas, principalmente numa noite quase de lua cheia é sempre reconfortante e até certo ponto revigorante.
O céu limpo e estrelado estava implacavélmente perto, por detras de uma luminosa lua quase redonda e imensamente grande, tantas estrelas cintilavam, tal como todas as noites elas estavam lá.
E ao contar as estrelas, pensei que a escolha era tao surpreendentemente grande , que nao interessava se uma nossa qualquer decisao ou opção, certa ou errada, leva-nos sempre a um lugar onde poderemos novamente optar, mesmo sem pensar, mesmo sem reflectir, chegaremos todos ao mesmo ponto numa dada altura, talvez ao mesmo final.
Nenhuma decisao deveria de ser tomada por absoluta. Por mais que possamos ponderar ao tomar cada decisao da nossa vida, deixamos sempre a maior parte dos factores de fora, invalidando a verosimidade da decisao e tomando apenas visivel uma perspectiva... devemos entao pensar apenas institivamente, intuitivamente agir, sem preconceitos ou atitudes definidas por personalidades exacerbadas ou especulativas... devemos ser entao nós proprios sem o nosso proprio conhecimento que pensamos ter de nós... apenas sentir, escutar e agir..
"The thundering waves are calling me home to you
The pounding sea is calling me home to you"
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